Castelos de Areia

Sem aviso ou previsão veio a onda fatal
Que na espuma envolveu o universo
E em seu próprio inverso, na bruma
Desfez a chama das velas
E apagou-se o brilho do mundo

Tempo triste e, agora, sem brilho
Só lhe peço que me esconda
Na escuridão de minha própria mente
Tão escura! E ainda assim límpida e aberta
A qualquer um (que não eu) que se disponha a enxergá-la

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Tempo, tempo, tempo
Voltas?

3 Responses to Castelos de Areia

  1. Matheus Chiaramonte disse:

    Eu diria que você está triste… =P
    O que eu vejo na sua mente é uma luz no fim do túnel que se aflora e quer dominar a escuridão!
    Liberte-se, ilumíne-se!

    =P
    —–
    Ow! Você tem a moral pra escrever heim cara ^^

  2. Daniel disse:

    Você realmente tem a moral pra escrever!
    É raro achar alguém que consiga se expressar tão bem assim com poemas!
    De qualquer maneira, estamos sempre aqui para te ouvir cara!

  3. méuri disse:

    Certo dia, um amigo meu me disse isso aqui

    “No limiar da consciência brilha
    Eterna chama que, tal boa bilha
    Resiste à tormenta que rodeia a si
    (…)
    O que poucos sabem, porém,
    É que ela morre em verdade,
    E nenhum de nós muito lastima.

    Pois se em nós chama alguma arde,
    É a persistência, que, bem,
    Pode até minguar, mas é a última.”

    Acho que ele deveria dizer-se isso mais, às vezes 😉

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